Jair Bolsonaro deu uma nova versão sobre um vídeo compartilhado com correligionários na terça (25), em sua conta pessoal no WhatsApp. A publicação causou fortes protestos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de políticos e de entidades da sociedade civil.
O presidente disse por meio de redes sociais que “tenho no WhatsApp algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal”. E não contestou que os vídeos, convocando para manifestações organizadas por grupos de direita que apoiam o governo, se referissem a fatos atuais. Os atos foram convocados para protestar contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro não citou os dois poderes em suas mensagens.
Ontem, Bolsonaro mudou a versão. Durante live distribuída pelo Palácio do Planalto, disse que o vídeo postado por ele, e revelado pela jornalista Vera Magalhães, do jornal “O Estado de S. Paulo”, é de 2015.
A jornalista, fortemente atacada pelo presidente, foi a primeira a publicar dois videos compartilhados por ele no WhatsApp. Logo após a live, ela publicou uma sequência de videos enviados pelo presidente, na terça- feira.
G1
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