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Estudo aponta ligação entre dieta mediterrânea e função intestinal

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A boa alimentação é uma das maiores aliadas do bem-estar. Apontada como o protocolo mais saudável, a dieta mediterrânea ganhou muitos adeptos devido a uma série de benefícios. Baseada em grãos integrais, azeite de oliva, muitos vegetais e frutos do mar, ela já foi apontada por ser a melhor dieta tanto para emagrecer, quanto para a saúde psicológica. Agregando mais uma vantagem, um novo estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que esse tipo de alimentação é ótimo para idosos, porque diminui a fragilidade física e ajuda a manter boas funções cognitivas, como a memória.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas convocaram mais de 600 aposentados italianos, britânicos, franceses, holandeses e poloneses, dividindo-os em dois grupos: um deles seguia dieta rica em gorduras boas, frutas e legumes, como a mediterrânea, enquanto outro deveria seguir se alimentando de forma usual.

A partir de exames, os cientistas perceberam que aqueles que seguiam o protoloco mediterrâneo tinham desenvolvido uma microbiota intestinal de bactérias ligadas ao envelhecimento saudável. Estes compostos são importantes para evitar a perda de memória e a fragilidade motora.

O estudo foi realizado durante um ano, o que levou os cientistas a descobrirem que apenas em um período de 12 meses pode-se obter os benefícios ligados ao microbioma intestinal. Os pesquisadores levaram em consideração a aderência dos participantes à dieta. Aqueles que melhor seguiam a rotina alimentar, apresentavam melhores resultados. Nesse sentido, os britânicos foram os que menos se adeptaram, enquanto os italianos e os franceses se acostumaram naturalmente às indicações.

Os resultados foram publicados no periódico científico Gut. Em suma, enquanto os participantes adeptos à dieta do mediterrâneo tinham algumas capacidades cognitivas melhoradas, aqueles que seguiam o próprio estilo de vida normalmente, não tiveram alterações na microbiota intestinal e até passaram por debilidades nas funções cognitivas. O estudo mostrou que seguir a rotina indicada levava à diminuição dos níveis de inflamação, melhor funcionamento dos órgãos, como o fígado, e até à redução das chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de bexiga.

Casa & Jardim
19:00:02

 

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