Depois de apresentar o seu uniforme com modelos de biquíni em 2016 e de colocar jogadoras do time profissional como gandulas em jogo do Campeonato Mineiro deste ano, o Atlético-MG voltou a ter o seu nome envolvido em uma polêmica sobre machismo e assédio. Na apresentação do elenco do time feminino para a temporada, a mascote do clube, o “Galo Doido”, no domingo, no estádio do Mineirão, fez a zagueira Vitória Calhau dar uma “voltinha” para olhar o corpo da atleta.
Pelas redes sociais, a namorada da jogadora se manifestou. “A reação dele esfregando as mãos e passando a mão na boca me dá nojo, já me incomodaria sendo uma pessoa que não conheço, mas me incomoda mais ainda sendo minha namorada. São atletas profissionais, estão ali pela profissão, serem reconhecidas como jogadoras não por corpo ou beleza!”, disse Lorraynne Macedo, atleta do Flamengo.
Em nota, o Atlético-MG lamentou o ocorrido e disse que o funcionário que dá vida ao “Galo Doido” foi “sumariamente afastado” de suas funções. “O Atlético-MG lamenta e repudia o comportamento do funcionário, que foi sumariamente afastado. Pedimos desculpas à atleta, às demais jogadoras e a todas as torcedoras e torcedores pelo lamentável ato”.
O fato ocorreu durante o intervalo da partida que terminou em derrota do Atlético-MG para a Caldense por 2 a 1, em confronto válido pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. No mesmo evento, o centroavante Diego Tardelli foi apresentado aos torcedores para sua terceira passagem pelo clube mineiro.
Estadão Conteúdo
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