Morto por policiais militares na Bahia, o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega deixou um rastro de assassinatos sem solução no Rio. O Escritório do Crime, consórcio de matadores que criou com outros dois agentes que também haviam sido expulsos da PM, é suspeito de participar de 18 homicídios desde 2004. O EXTRA teve acesso a inquéritos e à ficha disciplinar de Adriano na corporação e consultou agentes que investigaram a quadrilha para montar a linha do tempo das mortes. A lista de vítimas tem bicheiros, policiais militares, presidentes de escolas de samba, políticos e até um casal executado por engano.
Há casos já arquivados sem solução em que há a menção, em depoimentos, da participação do grupo. Outros seguem em ansdamento, sem denúncia à Justiça. Os inquéritos mais recentes estão no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP do Rio, que investiga a atuação do consórcio de matadores. Adriano morreu sem nenhuma condenação por homicídio.
Seis das mortes, entre 2004 e 2009, se relacionam com a guerra pelo espólio criminoso do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho. A execução do contraventor, aliás, é a primeira da lista: o caso foi arquivado em 2018 sem que ninguém fosse indiciado. Na época, Adriano era ligado a um dos melhores amigos do bicheiro, o pecuarista Rogério Mesquita, a quem chamava de “padrinho”. Mesquita acabou ficando com parte dos bens e recrutou Adriano para sua quadrilha em 2006.
Extra
17:57:02
Uma resposta
Se alguém da família Bolsonaro matar uma pessoa inocente em público ao vivo pela TV ! O presidente vai perguntar irritado sobre o kit gay e Celso Daniel, a imprensa vai exibir infográfico comparativo dos casos com opinião e celebridades e a justiça vai deixar por isso mesmo é método! Como Adriano da Nóbrega foi recrutado por contraventores dentro da cadeia e virou matador de aluguel sua coleção de premiações e certificados da PM é o método que ele criou para matar e não responder pelos crimes! Passou a ser homenageado na politica especificamente pela família Bolsonaro ganhou do então deputado estadual Flávio Bolsonaro a maior honraria da Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) a medalha Tiradentes e foi elogiado pelo então deputado federal JairBolsonaro que o chamou discurso na câmara de “brilhante oficial” Essa é a família Bolsonaro que infelizmente comanda o Brasil!!
#LulaLivreAgora