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Sequência de trabalho é fundamental para o futuro do basquete feminino do Brasil

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O basquete feminino que já deu ao Brasil o título mundial em 1994 e a prata olímpica em 1996 decepcionou os brasileiros neste domingo ao não conseguir se classificar para Tóquio 2020. É claro que a geração de Magic Paula, Hortência e Janeth já se despediu das quadras e deixou saudade faz tempo. Mas, desde os Jogos de 1992 em Barcelona, as brasileiras pelo menos se credenciavam para as Olimpíadas.

Se a ressaca perdurou depois da aposentadoria da Geração de Prata, é possível dizer, apesar da não classificação, que o Brasil tem potencial para desenvolver o futuro. José Neto, que assumiu a seleção feminina no final de maio de 2019, deu nova cara ao time. Com só oito meses de comando, ele conseguiu implementar uma nova metodologia e fez, ainda que soe dramático, a seleção jogar de igual para igual e cair de pé para as gigantes do basquete.

– A gente teve um jogo contra uma das melhores seleções do mundo, atual vice-campeã mundial, jogando de uma forma digna. Acho que é um momento agora de a gente saber que o basquete feminino está evoluindo. E a avaliação do que pode ser feito, daquilo que foi feito até agora. E claro que tudo em prol do basquete feminino do Brasil. Tenho certeza que elas deram o máximo delas em quadra. Tenho muito orgulho de poder ter dirigido essas meninas – comentou o técnico.

Globo Esporte
15:00:03

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