O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes descarregou sua artilharia contra membros da Operação Lava Jato e, em especial, contra o procurador Deltan Dallagnol, que foi alvo de abertura de um processo administrativo disciplinar pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Para o ministro, o grupo de investigação se transformou em um partido político e a tentativa da criação da “fundação Lava Jato”, com gerenciamento de grandes montantes financeiros, seria uma “brincadeira que Dallagnol teria para fazer política”.
A abertura do processo se deu por declarações que o procurador deu em uma recente entrevista à rádio CBN, afirmando que os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, além de Gilmar Mendes, desfaziam todo o trabalho realizado em Curitiba.
Para o chefe da operação Lava Jato, o trio transmite a mensagem de leniência e forma uma panelinha conivente com a corrupção. “Acho que a mídia está até minimizando isso. O que ele disse é que a turma passava uma mensagem favorável de leniência quanto à corrupção, esta foi a imputação dele – e depois disso que formava uma panelinha. Foi por isso que houve a representação e ele foi absolvido no conselho do Ministério Público e agora foi instaurado o inquérito”, disse Mendes nesta quarta-feira, 24.
Estadão Conteúdo
10:45:00