A Fifa lançou nesta sexta-feira um programa global liderado pelo francês Arsène Wenger para ajudar a diminuir o domínio da Europa no futebol mundial, melhorando o treinamento e identificação de jovens talentos. Este é o primeiro grande projeto para o ex-técnico do Arsenal desde que foi contratado em novembro passado como chefe de desenvolvimento de futebol da entidade.
“A diferença no nível de jogo entre a Europa e o resto do mundo tornou-se maior”, disse Wenger, em um comunicado oficial da Fifa, sugerindo que algumas confederações nacionais estavam muito mais focadas em suas seleções principais ao invés de desenvolver jogadores jovens.
A Europa forneceu os quatro semifinalistas na Copa do Mundo de 2018 (França, Croácia, Bélgica e Inglaterra) e quatro diferentes países do continente – França, Sérvia, Inglaterra e Ucrânia – venceram as quatro últimas edições do Mundial Sub-20 Masculino. Além disso, times europeus venceram 12 dos últimos 13 torneios do Mundial de Clubes da Fifa – a exceção foi o Corinthians em 2012.
O mesmo domínio se aplica ao futebol feminino, apesar da força da seleção dos Estados Unidos, a atual campeã mundial. Na competição disputada no ano passado, os outros sete países na fase de quartas de final eram da Europa – França, Noruega, Inglaterra, Itália, Holanda, Alemanha e Suécia.
IstoÉ
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