A abertura da Arábia Saudita para os grandes eventos esportivos pode ter efeitos positivos sobre o futebol local. Esta é a opinião do técnico brasileiro Marcos Paquetá, que trabalhou no país entre 2004 e 2007. Lá treinou o Al Hilal, derrotado pelo Flamengo na semifinal do último Mundial de Clubes da Fifa, e a própria seleção saudita.
“Acho que o campeonato local pode começar a ter repercussão internacional. Tem muito jogador bom, de outros países, da França, Itália, muitos com mercado bom. Creio que o investimento está sendo forte”, disse Marcos Paquetá, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
“As comissões técnicas têm hoje muitos profissionais por equipe. O saudita sempre teve boa qualidade técnica, são os melhores jogadores do Golfo Pérsico. Acho que a ideia agora é chamar a atenção. Estão fazendo um trabalho interessante”, completou o experiente treinador, de 61 anos.
A mudança no futebol local é reflexo da abertura que vem acontecendo no país nos últimos dois anos, permitindo a realização de eventos esportivos de diversas modalidades como futebol, boxe, golfe, tênis e até turfe. “São mudanças profundas no esporte, na educação, na sociedade e turismo”.
Estadão Conteúdo
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