Tudo indica que o campeão da temporada 2019 do Circuito Mundial de surfe será coroado nesta terça-feira, no Havaí. A partir das 15h (do horário de Brasília), a competição deve ser retomada, depois de 5 adiamentos seguidos, em ondas de mais de 3m de altura em Pipeline, com Ítalo Ferreira, Gabriel Medina e o americano Kolohe Andino brigando pelo posto de número 1 do esporte.
Uma situação nova na elite do esporte, já que Ítalo e Kolohe ainda não tinham tido a chance de lutar por um título mundial, mas comum nos velhos tempos. Os três surfistas têm a mesma idade – 25 anos – e já se enfrentaram muitas vezes em competições internacionais nas categorias de base.
– Quando a gente era moleque disputamos muitos títulos, e agora as coisas ficaram um pouco maiores, mais sérias. Mas nada mudou, principalmente essa vontade de ganhar. Esse é o mundo competitivo que a gente sempre viveu – explicou Gabriel.
Em busca de seu terceiro caneco, Gabriel está nessa posição desde 2014, quando conquistou o primeiro título mundial da história do surfe brasileiro. Nos três anos seguintes (15, 16 e 17), ele também disputou o troféu até o fim, mas não chegou dependendo de si para ser campeão no Havaí e acabou perdendo.
Em 2018, mais uma vez Medina chegou dependendo das próprias pernas e levou o bicampeonato. Situação que se repete em 2019. Se terminar na frente de Ítalo, ele é tricampeão.
– Há alguns anos que estou nessa posição. Vou ter mais uma oportunidade, depois ter um ano incrível, e estamos em um lugar que eu gosto muito. Já passei duas vezes por isso e deu certo. Como meu pai fala: a fórmula a gente já sabe. Agora é concentrar bateria por bateria, onda por onda. Toda onda que eu surfar tem que focar 100%. É uma onda que a gente conhece, já gastei muito tempo surfando nela – explicou Medina.
Globo Esporte
11:45:32