Apenas 2% das instituições de ensino superior e 1,7% dos cursos avaliados obtiveram a nota máxima nos índices que medem a qualidade da educação no país, tanto em instituições públicas quanto privadas.
Apesar de os dados serem baixos, a entidade que reúne as empresas mantenedoras do ensino superior privado ressalva que os índices estabelecem uma média da avaliação dos cursos, e somente quem está acima desta média se destaca. “Se tivermos a maioria de cursos bons, somente os excelentes vão se destacar, mas isso não quer dizer que os demais são ruins”, pondera Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp.
Os dados são do Índice Geral dos Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar dos Cursos (CPC), que integram o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). Eles foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os resultados consideram a avaliação feita em 2018, quando foram analisados 2.052 universidades, institutos federais, faculdades e centros universitários e 8.520 cursos de bacharelado e superiores de tecnologia.
G1
12:40:03