A maior preocupação das grandes teles – Claro, Vivo, TIM e Oi – em relação ao 5G está na quantidade de espectro que poderão obter no leilão. Para que tenham possibilidade de ofertar velocidade de 1 gigabit por segundo, teriam de comprar pelo menos 100 MHz, diz o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. “Temos quatro grandes operadoras. Na divisão proposta inicialmente só haveria espaço para três”, afirma.
Em relação a essas críticas feitas à primeira versão do edital, o conselheiro Vicente Aquino destaca que, além dos 250 MHz já reservados a essas empresas, elas poderão compor seu portfólio com as sobras da etapa de disputa das pequenas.
Tude avalia que esse cenário é o mais provável de ocorrer. “Acho pouco provável que não haja sobras. Mas, se não houver, 250 MHz é pouco para quatro. O conflito vem da escassez. Nesse cenário, teríamos um 5G de velocidade mais baixa.”
Operadoras regionais têm se destacado na expansão das redes fora dos grandes centros e no interior do País. Além da Algar, no triângulo mineiro, empresas como Brisanet e Mob Telecom têm expandido atuação no Nordeste, assim como a Vero, do grupo Vinci Partners, em Minas Gerais.
Estadão Conteúdo
09:55:30