A ponte Golden Gate, na baía de São Francisco, Califórnia, Estados Unidos, é a ponte mais visitada por turistas.
Não há quem não admire sua imponência e a vista que oferece a quem por ela transite.
No entanto, o monumento guarda um outro recorde, nada animador: é um dos principais pontos de suicídio do planeta.
A questão é tão séria que a ponte tem a sua própria equipe de voluntários, a Bridgewatch Angels – anjos da brigada da ponte, dedicada a detectar potenciais suicidas e salvar suas vidas com um método simples: ouvir o que têm a dizer.
Desde sua inauguração, em 1937, a ponte conta com o triste índice de mais de mil e setecentos suicídios.
No ano de 2018, duzentas e quatorze pessoas tentaram pular. O fato de apenas vinte e sete terem realizado o seu desejo é um sinal do sucesso do trabalho conjunto desses voluntários com a polícia.
Apesar de viver na região, a policial Mia Munayer não tinha conhecimento do legado sombrio da Golden Gate, até assistir em 2010 ao documentário The bridge.
Tinha que fazer algo para ajudar a impedir que mais pessoas morressem, diz ela, que fundou a Bridgewatch Angels.
Desde 2011, os voluntários percorrem a ponte em datas importantes, como Dia dos namorados, véspera de Natal, e outras. São treinados para abordar qualquer pessoa que acreditem possa estar em perigo.
Munayer gastou mais de dez mil dólares do próprio bolso para financiar as campanhas, que incluem seminários para pessoas interessadas em ajudar a patrulhar a ponte em épocas de maior preocupação.
A policial treina os voluntários para lidar com aqueles que parecem isolados e angustiados. Eles aprendem a detectar os sinais de alerta e maneiras de reagir a isso. Os voluntários fazem perguntas que podem começar com um simples Você está bem?
É uma questão de estimular a pessoa a falar.
Conversamos com as pessoas. Mostramos que não estão sozinhas. Nós ouvimos. Às vezes, essa é a melhor resposta. Mas é importante tentar não tocar em assuntos sensíveis e apenas mantê-las conversando. – Diz a policial.
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Talvez não tenhamos parado para pensar sobre isso, mas próximo a nós pode haver alguém pensando em desistir da própria vida.
Fiquemos atentos, mostremos que ninguém está só, que juntos podemos nos ajudar a solucionar os problemas e que não é desistindo de tudo que fará com que o sofrimento, a dor, vá embora.
O suicídio é uma saída enganosa, uma saída falsa, uma infração às leis maiores do Universo.
A vida nos foi dada para evoluirmos. Para isso passamos por provas e expiação. Importante suportá-la e ainda, retirar de todos os dias o seu aprendizado, pois mesmo os maiores erros, os maiores deslizes têm algo a nos ensinar.
Estamos aqui para viver e viver é lidar com tudo isso, fortalecendo-nos em cada luta.
não estamos sós. Temos nosso Espírito protetor ao nosso lado, temos amores que se importam conosco aqui na Terra, temos o Criador da vida no coração aguardando que nos aproximemos dele.
Redação do Momento Espírita, com base em
reportagem do site BBC News Brasil.
Em 22.11.2019.
10:05:03