Do porão não dava para ver a rua. Não havia nenhuma conexão com o lado de fora. Os celulares e relógios foram confiscados, a noção de tempo era confusa: noite e dia pareciam iguais. Ela sabia que a liberdade havia sido roubada, a dúvida era se sua vida também seria. Era o mês de setembro. Em algum lugar dos Estados Unidos, Luana fora colocada em cárcere privado. Brasileira foi vítima de tráfico de pessoas e conta como escapou.
“Era muito escuro e quando subíamos pra casa, tudo era escuro. Todas as janelas e cortinas fechadas para que ninguém de fora visse o movimento da casa. Depois de mais ou menos um mês, ele nos privou de comida. Botava o lixo no porão, então nós tínhamos que nos alimentar do que encontrávamos no lixo”.
G1
10:20:02