O dólar opera com alta moderada no mercado doméstico, em linha com o ganho da moeda americana em relação ao peso chileno e o peso mexicano, que são exceções entre outras divisas emergentes. O índice DXY operava em queda de 0,09%, em 97,191 pontos às 9h50 desta segunda-feira, 21.
No radar está a expectativa pela votação, na terça-feira, 22, do segundo turno da reforma da Previdência, no plenário do Senado. O cenário de deterioração interna no PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem ao Japão e outros países pelos próximos dez dias, deixa o investidor na defensiva. Um operador de câmbio afirma que ainda falta a conclusão da Previdência, além do encaminhamento de outras reformas ao Congresso pela equipe econômica.
Contudo, no câmbio, as expectativas de ingresso de fluxo estrangeiro para privatizações, operações com ações na Bolsa e o megaleilão da cessão onerosa, no dia 6 de novembro, ajudam a limitar a correção do dólar ante o real.
Na terça, a divulgação do IPCA-15 de outubro será monitorada. Se vier fraco, o dado poderá ajudar a reforçar apostas de Selic em 4% no final do ciclo de afrouxamento monetário, no início do ano que vem, pressionando o dólar.
Estadão Conteúdo
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