O acordo firmado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para o Brexit e a confirmação de que a China ampliará compras de produtos agrícolas dos EUA dão alento ao exterior. Esse ambiente também atinge o Ibovespa, que ontem retomou os 105 mil pontos. No entanto, apesar da alta, há incertezas que limitam maior avanço e que trazem dúvidas se de fato a Bolsa brasileira terá forças para encerrar o pregão de hoje na marca recorde de 105 mil pontos.
A primeira vez que fechou neste nível foi no dia 10 de julho (105.817,06 pontos). No entanto, se encerrar o dia com ganho, será o sexto pregão consecutivo nessa dinâmica.
“O investidor, sobretudo o estrangeiro está reticente. Não sei se terá condições suficientes para retomar manter essa pontuação. Temos de esperar a divulgação de dados aqui e lá fora para ver se é possível, mas há muitas dúvidas internas. Essa crise no PSL acaba atrapalhando”, afirma Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.
Entre aspectos positivos e negativos para o mercado doméstico, o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada, cita que questões locais ainda sustentam um maior grau de incerteza. Nesta manhã, observa, o encontro entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado), sobre a agenda econômica pós-previdência, é algo relevante.
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