O secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Costa, afirmou nesta segunda-feira, 8, após cerimônia no Palácio do Planalto, que o novo cadastro positivo, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, levará mais seis meses para que seu banco de dados seja formado. Com o cadastro formado, segundo ele, o funcionamento começará de fato.
“O cadastro vai abrir as portas para mais crédito”, afirmou a jornalistas.
Segundo ele, caso o consumidor não opte por sair do cadastro – o que é previsto na lei – ela vai, “sempre que não tiver pagamento à vista, vai criando impacto no cadastro”. “Aquele que paga pontualmente vai criando uma reputação de bom pagador. Essas pessoas vão aumentando o acesso ao crédito”, comentou.
Costa chamou atenção para o fato de que pessoas que pagam hoje contas de luz e gás, sem atrasos, passarão a ter acesso a mais crédito em função do cadastro. “Aquele que é o bom pagador só tem a ganhar. Hoje, muitas vezes o bom pagador paga um juro alto por conta do mal pagador. O bom pagador paga juro excessivo”, pontuou.
Ele afirmou ainda que, com o cadastro, deve ser criada no Brasil uma situação já vista em países desenvolvidos que possuem regras semelhantes. “Os excelentes pagadores provavelmente não vão precisar mais de fiador para alugar um apartamento”, citou.
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