A agência espacial norte-americana (Nasa) observou pela primeira vez o momento em que uma estrela é “engolida” por um buraco negro supermassivo. No estudo publicado nesta quinta-feira (25) pela revista “The Astrophysical Journal”, cientistas defendem que descoberta é um marco para entender mais sobre este fenômeno.
Segundo os astrônomos, o que o satélite capturou foi a destruição de uma estrela por meio de efeitos gravitacionais – as chamadas “perturbações de maré”, ou da sigla em inglês TDE. O fenômeno ocorre quando as forças do buraco negro supermassivo dominam a gravidade do corpo celeste o despedaçam.
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De acordo com a pesquisa, a interação que recebeu o nome de ASASSN-19bt, emitiu uma luz que pôde ser identificada pelo TESS. Os cientistas explicam que em uma destruição como esta, parte do material da estrela que é “engolido” pelo buraco negro emite um disco de gás quente e brilhante.
Fenômeno é paradigma
“Apenas alguns TDE foram descobertos antes de atingirem o pico de brilho, e este foi encontrado apenas alguns dias depois que começou a clarear”, celebrou em nota o astrônomo Thomas Holoien, um dos autores do estudo.
Este pesquisador destacou que, por estar dentro da zona de visualização contínua do satélite TESS, o fenômeno pôde ser acompanhado com atualizações quase em tempo real, a cada 30 minutos.
Além disso, explicou que há dados dos últimos meses que podem identificar toda a trajetória do fenômeno e não só o momento de luz, algo que nunca foi feito antes e o que torna a perturbação ASASSN-19bt um paradigma nas pesquisas sobre TDE.
G1
11:35:02
Uma resposta
“Tudo o que Deus criou foi pensando em você, fez a VIA LÁCTEA, fez o dinossauro…” Curiosamente, esta música chama-se “EU TE DEVORO”!
Ass: O Eldoradense