O dólar abriu em leve baixa na manhã desta sexta-feira, 13, alinhado à tendência internacional de enfraquecimento da moeda americana, mas ganhou força e passou a oscilar perto da estabilidade. Operadores indicam resistência da cotação no piso psicológico dos R$ 4,05, a partir do qual as ordens de compra se intensificam.
O cenário externo é amplamente positivo nesta manhã, com investidores repercutindo a melhor perspectiva sobre um entendimento entre Estados Unidos e China e o pacote de incentivos do Banco Central Europeu (BCE). Com isso, as bolsas da Ásia fecharam em alta, as europeias seguem em terreno positivo e os índices futuros das bolsas de Nova York também apontam abertura positiva. Em contrapartida ao aumento no apetite por risco, diminui a busca por ativos de proteção, como o dólar e os títulos do Tesouro americano.
Às 9h50 desta sexta, o dólar à vista era negociado a R$ 4,0592, em baixa de 0,01%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro era cotado a R$ 4,0615, com queda de 0,05%. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante moedas fortes, recuava 0,16%.
Nos Estados Unidos, destaque para os dados de vendas no varejo em agosto, que subiram 0,4%, taxa superior ao 0,2% estimado pelo mercado. Sem automóveis, contudo, as vendas no varejo ficaram estáveis, ante previsão de alta de 0,2%. O avanço acima do esperado das venda no varejo fez o dólar reduzir perdas contra algumas moedas de países desenvolvidos e os rendimentos dos Treasuries se fortaleceram ainda mais em alta, indo às máximas do dia.
Estadão Conteúdo
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