Depois de sofrer críticas por uma declaração em que questionava a democracia, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, negou, nesta terça-feira (10), que defenda ditaduras. Segundo ele, sua intenção era apenas dar uma “justificativa aos que cobram mudanças urgentes”. Na segunda (9), Carlos havia dito que “não é possível se conseguir por vias democráticas a transformação que o Brasil quer na velocidade desejada”. A frase foi interpretada no meio político como uma defesa da ditadura ou de um golpe e recebeu críticas variadas.
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, afirmou, ao jornal Folha de S.Paulo, que “não há como aceitar uma família de ditadores”. “É hora dos democratas do Brasil darem um basta. Chega”, disse Santa Cruz. Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu que a democracia é “fundamental” e disse que é “lógico” que é possível fazer mudanças no País por meio do diálogo com o Congresso. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também reagiu: “a transformação que o Brasil quer” não acontecerá na velocidade almejada por “vias democráticas”.
Terra
09:25:02