![Grãos de café especial — Foto: Stephanie Rodrigues / g1](https://s2-g1.glbimg.com/oXaYXxuOi3nW5nUy3k8O7M0qEhM=/0x0:6000x4000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/8/7/9YeofTQS6I7kUNyjr7Aw/dsc00242.jpg)
O preço do café, que vem encarecendo desde maio do ano passado, vai continuar subindo: nos próximos 2 meses, o valor pode se elevar mais 25% nos supermercados, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
O produto já é o mais caro da cesta básica, com alta de 37,4% em 2024 sobre o ano anterior, segundo a associação.
O aumento no preço da bebida foi mais forte do que o registrado em outros produtos no período, como leite (+18,4%), arroz (+15%) e óleo de soja (+26,6%), de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), citado pela Abic.
Até dezembro, um pacote do café tradicional de 1 kg podia ser comprado por R$ 48,90.
Segundo Pavel Cardoso, presidente da Abic, o preço deve subir porque a indústria ainda não repassou ao consumidor toda o custo da compra de café, que encareceu 116,7% em 2024, em relação a 2023. A expectativa da associação é de que no segundo semestre o preço possa melhorar.
A seca e as altas temperaturas no ano passado prejudicaram a produção de café e são os principais fatores para os valores nas gôndolas.
Mas outras razões também interferiram, como dólar alto frente ao real, o que deixou o mercado externo mais atraente ao produto, e o maior custo de logística. G1