O dólar à vista voltou a ficar instável na manhã desta quarta-feira, 29. A moeda retomou sinal de baixa frente o real, que já marcou também a abertura dos negócios, com possível entrada de algum fluxo cambial e a queda dos rendimentos dos Treasuries, segundo operadores. De forma pontual, a divisa já subiu mais cedo. Na mínima, a moeda americana caiu a R$ 5,8566 (-0,22%) e, na máxima, avançou a R$ 5,8756 (+0,10%).
Os investidores adotam um compasso de espera pelo leilão de linha de rolagem de até US$ 2 bilhões (10h20), reunião do Conselho de Administração da Petrobras sobre preços de combustíveis e pelas decisões de juros do Copom (após 18h30) e do Federal Reserve (16h), seguida de entrevista de Jerome Powell (16h30).
Nos EUA, a expectativa é de manutenção dos Fed Funds na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, após iniciar a flexibilização dos juros em setembro. De lá para cá, os juros já sofreram três reduções. O mercado espera a sinalização dos próximos passos do BC americano.
No Brasil, a aposta é de alta de 100 pontos-base da Selic, para 13,25% ao ano, em linha com a sinalização dada pelo Banco Central. As medianas indicam a taxa a 14,25% e 14,75% nas reuniões de março e maio, respectivamente. A estimativa intermediária para o juro em junho é de 15%.
Para a reunião do CA da Petrobras, o mercado especula que pode ter elevação de preço do diesel, porque estaria defasado ante o preço internacional, mas não da gasolina, cujo valor aqui superaria o praticado lá fora.
Às 9h29, o dólar à vista caía 0,13%, a R$ 5,8621. O dólar futuro para fevereiro subia 0,04%, a R$ 5,8620, com ajustes ante o fechamento anterior (a R$ 5,8590) inferior ao do mercado à vista (a R$ 5,8696). EC