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Mortes no Lago Sérgio Motta reforçam alerta sobre segurança em navegações
A orla paulista do Lago Sérgio Motta é repleta de ranchos, frequentados por proprietários de toda a região e até de outros estados. No entanto, muitos desses visitantes, especialmente aqueles que vão ao local apenas ocasionalmente, podem desconhecer ou subestimar os riscos associados à navegação no lago.
Com uma extensão impressionante e uma largura que pode chegar a 12 quilômetros, o Lago Sérgio Motta esconde muitos segredos e perigos. Durante o verão, por exemplo, é comum que chova em uma margem do lago, enquanto na outra o céu permaneça limpo. Essa diferença climática, somada à diversidade dos ventos, pode ser fatal para pequenas embarcações.
Além disso, as mudanças bruscas no tempo, como a que provocou o naufrágio ocorrido no último final de semana, são situações que exigem atenção redobrada. Quem está no comando da embarcação deve ter conhecimento e experiência suficientes para identificar sinais de perigo e agir rapidamente diante da instabilidade climática.
O respeito às normas de segurança é fundamental. É imprescindível que a embarcação esteja em boas condições e equipada com todos os itens de segurança necessários. O uso de coletes salva-vidas não deve ser negligenciado em nenhuma hipótese. Também é importante comunicar a alguém que permanecerá em terra sobre o plano de viagem, informando a rota prevista e o horário estimado de retorno.
Outro ponto essencial é evitar o consumo de álcool antes de qualquer navegação. Essa prática, infelizmente comum em momentos de lazer, compromete o julgamento do condutor e aumenta o risco de acidentes.
As recentes mortes no Lago Sérgio Motta servem como um triste lembrete de que o respeito às normas de segurança pode salvar vidas. O lazer só é pleno quando feito com responsabilidade. AMN
