A proporção de domicílios no País com acesso a saneamento básico registrou melhora na passagem de 2022 para 2023. O acesso a coleta de lixo também melhorou. Ambos, porém, permanecem distantes de alcançar a universalidade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores de 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 20.
Dos 77,7 milhões de domicílios estimados em 2023, 85,9% (66,7 milhões) tinham acesso à rede geral de abastecimento de água, ante uma fatia de 85,5% em 2022. Entretanto, persistem as discrepâncias locais: no ano passado, 93,4% dos lares em áreas urbanas possuíam acesso à rede geral de abastecimento de água, ante uma fatia de apenas 32,3% nas zonas rurais.
Em 2023, 98,1% dos lares tinham banheiro de uso exclusivo, e, em 69,9%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral. Em áreas urbanas, 99,4% dos domicílios possuíam banheiro de uso exclusivo e 78,0% detinham acesso à rede geral de esgotos. Já nas áreas rurais, 88,4% dos domicílios possuíam banheiro de uso exclusivo, mas apenas 9,6% tinham escoamento do esgoto feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral. EC