Ele jogava futebol com amigos em casa, em Barueri, na Grande São Paulo, quando passou mal durante as comemorações do aniversário da irmã. Danilo chegou a ser encaminhado para o Hospital Albert Einstein, na unidade de Alphaville, mas não resistiu ao sofrer uma parada cardíaca.
Casos de enfarte em pessoas dessa faixa etária não são comuns, mas podem chegar com gravidade, de acordo com o cardiologista Carlos Alberto Pastore. “O enfarte em jovens é raro, mas pode ser fatal. Não existe enfarte do nada. Tem uma frase num hospital de Nova York que diz: ‘morte súbita não existe e leva anos para acontecer’. Ele (Danilo) devia ter alguma coisa e em geral jovens não fazem grandes avaliações”, afirmou.
A chance de um episódio de enfarte voltar a acontecer vai depender do estado de saúde do indivíduo. “Se for por obstrução de coronária por aterosclerose sim. Pode ser também uma má-formação congênita. A principal dica é prestar atenção na genética familiar, pois a história se repete”, ressalta Pastore.
Para evitar o chamado “efeito surpresa”, homens e mulheres devem realizar exames periódicos, de preferência uma vez ao ano. O cardiologista recomenda também a avaliação da saúde sobretudo antes de atividades físicas intensas.
Estadão Conteúdo
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