Mortes por calor extremo ameaçam mais os jovens do que idosos

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Novo estudo que analisou dados no México revela que 75% das mortes relacionadas ao calor em duas décadas envolveram pessoas com menos de 35 anos, que estavam mais expostas a ambientes externos do que os idosos.Um novo estudo alerta que o risco maior de morte relacionado ao calor extremo poderá passar dos idosos para os jovens até o fim do século.

Em um cenário em que as temperaturas globais médias aumentem em pelo menos 2,8º C além dos níveis pré-industriais até 2100, as pessoas com menos de 35 anos provavelmente sofreriam mais os efeitos de um mundo em aquecimento do que adultos mais velhos.

A conclusão é de uma pesquisa realizada com base em dados de mortalidade no México publicada na publicação científica Science Advances.

Através desses dados, os pesquisadores puderam comparar as idades e as datas das mortes com as condições ambientais e calcular a frequência com que a exposição ao calor úmido pode resultar em mortes prematuras.

Os cientistas há muito tempo suspeitam que o calor excessivo em um clima em aquecimento contínuo teria um impacto maior nas populações mais velhas. Surpreendentemente, as altas temperaturas em determinados climas parecem ser uma causa silenciosa de mortes entre os mais jovens. DW

 

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