Clientes de alta renda, com fortunas geridas por family offices, têm acesso a oportunidades exclusivas no mercado imobiliário, com retornos de até 25% ao ano, mais que o dobro da Selic (11,25%). Esses escritórios funcionam como sócios em empreendimentos, captando até 20% do capital necessário, e oferecem capital em vez de dívida.
Leonardo Bersot, da Portofino MFO, explica que unir investidores facilita o acesso a projetos exclusivos. O CEO da SKR, Silvio Kozuchowicz, destaca a profissionalização do mercado, enquanto Fernanda Rosalem, da Paladin, prevê que a atuação dos family offices no setor será rigorosa, com rentabilidades reais de 20% ao ano.
No setor de contratação, contratos de curta e média duração, com retorno médio de 8%, também atraem interesse. Aarti Waghelam, da Charlie, aponta bairros como Jardins e Pinheiros como focos desses investimentos, que incluem empreendimentos projetados para atração flexível. A empresa espera crescer 31% em 2024, chegando a 2,5 mil unidades em operação.