Impressionante. Incrível.
Quarenta segundos. Esse foi o tempo necessário para que o Botafogo enfrentasse o primeiro grande obstáculo na final da Copa Libertadores, disputada hoje em Buenos Aires. Gregory foi expulso após uma jogada violenta em Fausto Vera, deixando sua equipe com um jogador a menos praticamente desde o início da partida.
O Brasil parou diante das telas. Um confronto fora do país, mas entre duas gigantes do futebol nacional, despertava atenção e emoção. E agora? O que faria o Botafogo?
Os jogadores encararam o desafio e transformaram a adversidade em motivação. O que se viu foi um jogo épico, destinado a ocupar as páginas douradas da história do futebol. Com apenas 10 em campo, o Botafogo não se retraiu, não recuou e não se limitou a defender. Pelo contrário, avançou com coragem e eficiência, marcando três gols e conquistando uma vitória histórica por 3 a 1.
Ser campeão da Libertadores já é um feito grandioso. Mas ser campeão dessa forma — com um jogador a menos desde o início e com uma vitória tão categórica — é algo quase inimaginável. Porém, este time do Botafogo mostrou que o impossível não existe quando se joga com força, paixão, garra, determinação e técnica.
Foi emocionante assistir a essa partida. Mais um capítulo inesquecível para o meu amplo repertório de grandes histórias do futebol brasileiro. Obrigado, Botafogo! TONINHO MORÉ