A confiança do consumidor cresceu 2,6 pontos em novembro ante outubro, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 95,6 pontos, na série com ajuste sazonal, maior patamar desde abril de 2014, quando estava em 96,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,8 ponto.
“A alta da confiança de novembro reposiciona o indicador na trajetória ascendente iniciada em junho deste ano, a qual foi interrompida no mês anterior. Ela é motivada, principalmente, pela melhora das expectativas para os próximos meses e disseminada entre as faixas de renda. No mês, o indicador que mais contribuiu com a alta foi o que mede o ímpeto de compras de duráveis, seguido pela melhora dos indicadores que retratam a situação financeira presente e futura dos consumidores. Esse resultado retrata uma melhora na percepção dos orçamentos familiares, que são impactados positivamente pela continuidade de bons sinais no mercado de trabalho e na atividade econômica em geral”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. EC