O movimento islamista palestino Hamas confirmou nesta sexta-feira (18) a morte de seu líder Yahya Sinwar, um dia após Israel anunciar que o eliminou na Faixa de Gaza, e alertou que não libertará os reféns até que Israel ponha fim à guerra.
“Choramos a morte do grande líder, o irmão mártir Yahya Sinwar, Abu Ibrahim”, declarou Khalil al Hayya, um dirigente do Hamas que mora no Catar, em um vídeo exibido pelo canal Al Jazeera.
Israel anunciou na quinta-feira a morte de Sinwar, morto no dia anterior em uma operação de seus soldados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Yahya Sinwar era considerado o idealizador do ataque sem precedentes de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que desencadeou a guerra em Gaza.
Nesse dia, milicianos islamistas mataram 1.206 pessoas em Israel, a sua maioria civis, e sequestraram 251, das quais 97 seguem cativas, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
O Hamas, que governa o território palestino desde 2007, alertou que libertará os reféns em seu poder até que Israel ponha fim à guerra em Gaza, se retire do território palestino e solte os palestinos presos.
Os reféns não ficarão livres “a menos que termine a agressão contra o nosso povo, aconteça uma retirada completa, e nossos heroicos prisioneiros saiam das prisões da ocupação”, acrescentou.
Segundo al Hayya, a morte do líder do Hamas só fortalecerá o movimento. AFP