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Como Gusttavo Lima quer provar que não é dono da Vai de Bet nem facilitou fuga de investigados

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Investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais, o cantor Gusttavo Lima chegou a ter a prisão preventiva decretada e depois revogada pela Justiça de Pernambuco. O sertanejo também é suspeito de ter ajudado outros alvos da polícia a escaparem da Justiça durante viagem à Grécia, após a operação ser deflagrada.

Gusttavo Lima nega as acusações e, junto com os advogados, montou uma estratégia de defesa que inclui, por exemplo, a suspensão do seu contrato com a Vai de Bet, uma das casas de apostas investigadas pela Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro pela Polícia Civil de Pernambuco. A Vai de Bet diz cumprir a legislação e afirmou estar à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem solicitados.

As investigações apontaram que, em 1.º de julho, o cantor adquiriu participação de 25% da Vai de Bet. Esse negócio acentuaria a natureza questionável das “interações financeiras” do cantor, de acordo com a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12.ª Vara Criminal do Recife. “Essa é uma associação que levanta sérias dúvidas sobre a integridade das transações e a legitimidade dos vínculos estabelecidos”, escreveu a juíza.

Gusttavo Lima, no entanto, diz não ser sócio da Vai de Bet. O cantor afirma que o contrato assinado por ele garante apenas que, caso a marca Vai de Bet seja vendida futuramente, ele receberia 25% do valor negociado. O sertanejo, assim, não constaria no quadro social da empresa como sócio-proprietário nem teria participação nas decisões da empresa.

Esse contrato que garantiria 25% de uma futura venda da Vai de Bet está assinado em nome da GSA, empresa responsável pelo uso de imagem do cantor e teria sido suspenso agora, de acordo com Gusttavo Lima.

“A relação comercial entre a GSA, empresa responsável pelo uso de imagem do cantor, e a Vai de Bet teve início em 2022, por meio de um contrato de uso de imagem para fins publicitários. No momento da negociação do referido contrato, a Vai de Bet atestou sua idoneidade, firmando o acordo com cláusula anticorrupção. A GSA optou pela suspensão do contrato em razão das investigações e aguarda os desdobramentos”, diz a defesa do cantor. EC

 

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