Uma empresa de comunicação foi à Justiça nesta terça-feira, dia 1º, para cobrar R$ 625 mil de Pablo Marçal (PRTB), do presidente nacional do partido, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, e do diretório municipal da legenda por suposto descumprimento de contrato para serviços da campanha eleitoral na disputa pela Prefeitura de São Paulo. De acordo com a ação protocolada na 25ª Vara Cível da capital, obtida pelo Estadão, a Vivere Press Comunicação 360 sustenta ter celebrado contrato com Marçal e Avalanche em 2 de agosto, ainda na pré-campanha.
O documento, segundo a Vivere, foi manipulado por uma integrante do diretório do PRTB e assinado por uma suposta consultora financeira do partido, que foi condenada a 10 anos e 6 meses de prisão por tráfico de drogas. Trata-se de Gilmara Lima Lasclota, apontada por investigações policiais como chefe de bando que distribuía cocaína a partir de um escritório na Alameda Santos, nos Jardins, região nobre de São Paulo.
Procurados por meio de assessoria de imprensa, os citados não responderam até a publicação deste texto. O Estadão também procurou Avalanche, que não respondeu. A reportagem não conseguiu contato com Gilmara. O espaço segue aberto. EC