O Grupo Globo promoveu um encontro para apresentar o protótipo da TV 3.0. O que as TVs da sala oferecem é um olhar para o futuro da televisão. Um futuro em que imagem e som, como você nunca viu, chegarão na casa de todos junto a recursos que, hoje, só estão nos celulares mais avançados.
“São quatro vezes mais qualidade de imagem e de som. Mas ela traz, principalmente, uma relação mais personalizada com cada brasileiro”, afirma Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo e presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital.
Na tela da TV, a possibilidade de definir no seu esporte favorito e a melhor forma de ouvir: narração com emoção ou só o barulho da torcida. E consultar o quadro de medalhas, avaliar o desempenho dos atletas ou votar direto na TV no seu participante favorito no reality show.
A imagem é em 4K, significa mais qualidade. O som é imersivo e as possibilidades de interação são infinitas. Mas em um quesito a TV aberta 3.0 é igual à TV atual: é gratuita para todo mundo, para o Brasil inteiro.
“Tem um custo acessível para o dispositivo que recebe esse sinal. Basta você ter um televisor com conversor. Não há nenhuma mensalidade associada a isso”, afirma Raymundo Barros.
Quem tiver acesso à internet em casa vai poder aprofundar a experiência e acessar mais opções de serviços, como a busca de notícias e produtos relacionados com aquilo que está passando na telinha.
Tudo isso ainda está sendo discutido no Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital e Terrestre e deve ser regulamentado pelo Ministério das Comunicações em 2025. Antes, precisa passar pela sanção do presidente.
“A partir da definição do padrão, a indústria vai começar a trabalhar nesse novo modelo, nesse novo sistema de televisão que o Brasil está começando a implementar. E, a partir daí, a gente vai ter novos televisores, novos transmissores”, diz Wilson Diniz, secretário de Comunicação Social Eletrônica – Ministério das Comunicações.
“Quem sabe, já na Copa do Mundo de 2026, a TV 3.0 vai começar a chegar de verdade na casa dos consumidores brasileiros”, diz Raymundo Barros. JN