Um jovem, de 18 anos, foi preso nesta quarta-feira (24) suspeito de atropelar um homem e apedrejá-lo devido a dívidas por drogas, em Mirante do Paranapanema (SP). A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
Conforme a Polícia Civil, o crime foi registrado em maio, no bairro Vila Lima. Na ocasião, a vítima, de 32 anos, foi encontrada desacordada entre a calçada e a via pública com ferimentos graves. Ela chegou a ser socorrida para a Santa Casa de Presidente Prudente (SP), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 15 de maio.
Na época, ninguém foi preso e a Delegacia de Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso.
Durante as investigações, intitulada como Operação Death Car (carro da morte), foi constatado que um jovem de 18 anos teria atropelado a vítima com um carro de forma brutal pelas costas. Ele teria usado o veículo como uma “arma” e tinha intenção de matar o pedestre devido a uma cobrança de dívidas de drogas, conforme a corporação.
Conforme constatado, no dia 13 de maio, o homem caminhava pela Rua Bahia com uma mulher, que conseguiu se esquivar do carro. Ainda conforme a Polícia, o motorista voltou ao local após o atropelamento e, ao verificar que o homem ainda estava vivo, o golpeou com uma pedra.
O jovem ainda teria filmado a vítima agonizando. Além disso, foi constatado que ele já possuía histórico policial com ocorrências por tráfico de drogas.
Homicídio qualificado
Diante das investigações, foi representada a decretação da prisão temporária do suspeito, que foi concedida pela Justiça. Nesta quinta-feira, o jovem foi encontrado durante o cumprimento de mandado de busca domiciliar. Ele tentou resistir e fugir da abordagem, mas foi detido pelos policiais.
O envolvido foi indiciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Além disso, foi solicitada a conversão da prisão temporária do suspeito por preventiva, a qual foi concedida pelo Poder Judiciário.
Ainda segundo a Polícia Civil, o envolvido permanece preso por tempo indeterminado e aguarda o julgamento do Tribunal do Júri. G1/Prudente