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Venezuela realiza eleições em meio a ameaças e esperança de mudança

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A Venezuela realiza neste domingo (28) as eleições presidenciais, as mais complexas para o chavismo em seus 25 anos no poder, com uma oposição que pela primeira vez parece favorita com uma promessa de “mudança” após o colapso econômico e social do país.

O esquerdista Nicolás Maduro, de 61 anos, presidente desde 2013 e que busca um terceiro mandato de seis anos, apresentou o processo como uma escolha entre “paz e guerra”, declarando que uma vitória da oposição resultaria em um “banho de sangue”.

Seu principal rival é Edmundo González Urrutia, representante da líder da oposição María Corina Machado, que foi inabilitada. Ao seu lado, promete a “reconciliação” e a volta de milhões de migrantes que fugiram do país devido à crise econômica e humanitária.

Ao todo, 10 candidatos disputam o cargo: Maduro, González e outros oito com menor representatividade.

O opositor de 74 anos era desconhecido até ser exaltado pela carismática e muito popular Machado e agora aparece como favorito na maioria das pesquisas.

Mas a incerteza ainda persiste. Há até quem duvide da realização das eleições ou que González, de 74 anos, concorra.

“Se chegarmos no domingo, dia 28, como estamos agora, obviamente isso se traduzirá não apenas em uma vitória, mas em uma vitória extremamente ampla” de González Urrutia, disse à AFP Luis Salamanca, professor da Universidade Central da Venezuela (UCV).

Mas o chavismo rejeita esta previsão e sustenta que as pesquisas são fabricadas para justificar uma denúncia de fraude. “Quando o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) proclamar a vitória do presidente Maduro, iremos às ruas para defender a paz”, disse o seu gestor de campanha, o parlamentar Jorge Rodríguez.

Cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos estão inscritos nos cadernos eleitorais, embora se estime que apenas 17 milhões que ainda estão na Venezuela e não migraram poderiam votar. AFP

 

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