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Focos de incêndio explodem no Pantanal e Cerrado e têm maior nº desde 1998

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O Pantanal e Cerrado bateram recordes e registraram, no primeiro semestre deste ano, a maior quantidade de focos de incêndio desde 1988, quando o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a monitorar queimadas no país.

O que aconteceu:

  • No Pantanal, a quantidade foi de 3.262 focos entre 1º de janeiro e 23 de junho. O número é 22 vezes o registrado no mesmo período de 2023 do ano passado, segundo o Inpe.
  • Bioma bateu o recorde de queimadas registrado no 1º semestre de 2020. Naquele ano, foram 2.534 focos de janeiro a junho e, ao fim de 12 meses, o fogo atingiu 22.116 focos.
  • No Cerrado, já são 12.097 focos de incêndio desde o começo do ano. Na comparação com o mesmo período de 2023, o aumento foi de 32%. Do total de áreas atingidas, 53% ficam na região conhecida como Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e é a principal fronteira da expansão agrícola do Brasil.
  • Chuvas escassas foram insuficientes para transbordar rios, mas mudança climática também está relacionada com atividade humana. Segundo a analista de conservação da ONG WWF-Brasil, Cyntia Santos, os motivos para as queimadas precisam ter um olhar “sistêmico”.

As cabeceiras do Pantanal, por exemplo, são áreas prioritárias para a preservação e restauração do bioma, e elas estão no Cerrado, que conecta áreas bem importantes da Amazônia. E todos esses biomas vêm sendo sistematicamente desmatados. Precisamos de um esforço conjunto de controle do desmatamento, de recuperação de áreas degradadas, de forma que possamos ter mais resiliência para as espécies que enfrentam as intempéries climáticas.

Queimadas na Amazônia são as piores em 20 anos

  • Na Amazônia, foram detectados 12.696 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 23 de junho. A alta foi de 76% em comparação ao mesmo período no ano passado, depois de dois anos seguidos de baixas, em 2022 e 2023.
  • Número atual só fica abaixo dos incêndios registrados em 2003 e 2004. Foram registrados, respectivamente, 14.667 e 14.486 focos nos primeiros seis meses desses dois anos. Uol
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