Os líderes das sete democracias mais ricas do mundo iniciam nesta quinta-feira (13) na Itália sua reunião de cúpula anua, um encontro que pretende concluir um acordo para um ambicioso plano de ajuda à Ucrânia, financiado com os ativos russos bloqueados pelo Ocidente.
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, assim como os primeiros-ministros do Canadá (Justin Trudeau), Reino Unido (Rishi Sunak), Japão (Fumio Kishida) e Alemanha (Olaf Scholz) se unirão à anfitriã, a primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni, no resort de luxo de Borgo Egnazia, na região da Apúlia, perto do Mar Adriático.
O plano para a Ucrânia pretende utilizar os juros gerados pelos quase 300 bilhões de euros (325 bilhões de dólares, 1,75 bilhão de reais) em ativos russos congelados pelos aliados ocidentais após a invasão de fevereiro de 2022, como garantia para conceder um crédito de 50 bilhões de euros ao país em guerra.
“Tivemos ótimos avanços”, declarou conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, aos jornalistas que viajavam com o presidente americano.
Na quarta-feira, a presidência francesa destacou que existe um acordo, mas que ainda persistem incógnitas sobre o que aconteceria se os ativos russos fossem liberados, no caso de um hipotético acordo com a Rússia, ou quem assumiria o risco em caso de falta de pagamento. AFP