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Áudio revela supostas batidas vindas do submersível Titan, que implodiu e matou cinco em expedição para ver o Titanic

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Um documentário produzido pela rede de televisão britânica Channel 5 divulgou um áudio com supostas batidas vindas do submersível Titan, que implodiu em junho de 2023 e matou cinco pessoas a bordo para uma expedição para observar os destroços do Titanic.

Os sons detectados eram a cada 30 minutos. O capitão da Guarda Costeira Jamie Frederick disse: “Com relação aos ruídos, para ser franco, não sabemos o que são”. Porém a Marinha dos EUA afirmou que os sons eram provavelmente do oceano ou de outros navios de busca.

Os agentes acreditam que a implosão teria ocorrido quase que instantaneamente, destruindo a embarcação, sem deixar chances dos tripulantes sobreviverem. Tanto que a Guarda Costeira norte-americana abriu uma investigação para entender a causa da implosão.

Especialistas já haviam afirmado que a embarcação não era adequada para aquela profundidade. Ainda de acordo com eles, o casco de fibra do submersível não era adequado para o propósito da expedição e também alertaram sobre a janela de visualização, que não foi certificada para mergulhos daquele tipo.

Passageiros tinham noção do problema

De acordo com o documentário, dois dos cinco passageiros dentro da embarcação, entre eles o CEO da empresa de expedição, tinham noção do grave problema do submersível e nada fizeram a respeito das falhas.

A embarcação era da empresa Ocean Gate e os tripulantes gastaram US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) para se aproximarem dos destroços do Titanic.

“Havia cinco pessoas a bordo. Entre esse grupo, três eram efetivamente turistas, e duas cultivavam extrema competência em submersíveis de águas profundas. Esses últimos eram Paul-Henri Nargeolet, um submarinista muito qualificado e experiente, e Stockton Rush (presidente-executivo americano da empresa responsável pela embarcação). Os dois saberiam exatamente o que estava acontecendo”, disse Dik Barton, pioneiro britânico em mergulhos no Titanic e vice-presidente de operações da empresa RMS Titanic Inc, ao jornal britânico “Express”.

“Acho que os sinais reveladores foram que, depois de uma hora, o perfil do mergulho estava começando a tomar um curso errado”, acrescenta o especialista. “Então, você pode começar a juntar os pontos… Seja lá o que fosse, havia algo errado, e seria necessário realizar todos os esforços à disposição para trazer o Titan à superfície”, completou. IstoÉ

 

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