A influenciadora Chiara Ferragni, uma das maiores do mundo neste segmento, está no centro de uma tempestade midiática desde dezembro. Tudo começou quando recebeu uma multa de 1 milhão de euros por “práticas comerciais incorretas” numa polêmica ação de caridade feita em colaboração com uma marca de doces de Natal. A campanha sugeria uma aparente arrecadação de fundos para um hospital infantil, mas na verdade isso não existia.
Criticada até pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, a influencer pediu desculpas num vídeo e anunciou que doaria os milhões de euros que embolsou com as vendas a um centro médico de Turim. O gesto não resolveu o problema. Nas últimas semanas, tem havido uma debandada de patrocinadores e seguidores e até o governo aprovou uma norma, conhecida como lei Ferragni, para regular perfis em redes sociais com mais de um milhão de seguidores com o objetivo de prevenir fraudes e publicidade enganosa e proteger a integridade de menores de idade.
A conhecida influenciadora, uma das primeiras no mundo a serem reconhecidas como tal, está sendo investigado pelo Ministério Público por suposto crime de fraude agravada. Além da campanha de doces de Natal, ela impulsionou a venda de alguns ovos de Páscoa de chocolate e de um boneco para crianças que também sugeria uma campanha solidária contra o cyberbullying e a homofobia. Globo