A compra à vista de De La Cruz por US$ 16 milhões (cerca de R$ 78 milhões), acertada no último sábado e que será efetuada nos próximos dias, gerou reação contrária dentro de algumas correntes políticas Flamengo. No entendimento de alguns grupos, tal movimento compromete o orçamento rubro-negro de olho em 2024.
No último dia 12, o Conselho de Administração estipulou como teto para contratações o valor de 50 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões). Responsável pelo futebol do Flamengo, Marcos Braz ficou incomodado com manifestações que insinuavam irresponsabilidade por parte da administração do clube e reagiu. Para ele, esse tipo de crítica parece representar o início da corrida presidencial dentro do clube.
– Tem muita conversa fiada e muita irresponsabilidade no que se fala em relação ao orçamento, mas ele será cumprido e tratado com a mesma responsabilidade, sendo último ano dessa gestão ou não. Tem ilações irresponsáveis, criminosas em termos de orçamento e talvez eleitoreiras – afirmou Braz ao ge.
No entendimento do Flamengo, saída imediata dos cofres rubro-negros só acontece no caso de De La Cruz, já que o River Plate não queria negociá-lo. Como não houve conversa e nem possibilidade de flexibilização do pagamento, só restou ao clube optar pela quitação à vista de um jogador que muito queria desde pelo menos 2022.
As demais contratações terão seus respectivos pagamentos diluídos nos anos seguintes, como aconteceu em todas as compras feitas pelo Flamengo desde a chegada de Rodolfo Landim. Por isso, no entendimento do Flamengo, há margem para fazer buscar reforços de peso sem comprometimento do orçamento, já que as próximas negociações serão exclusivamente baseadas em parcelamentos. GE