A dura derrota do Vasco para o Corinthians, de virada, não abalou o técnico Ramón Díaz. Para o treinador, o time carioca tem condições de evitar mais um rebaixamento nas duas últimas rodadas do Brasileirão. No entanto, ele indicou que deve “secar” os adversários na disputa direta para evitar a queda.
“No futebol, tudo muda muito rápido. Quando pensamos que um time não pode se levantar, se levanta. Pode acontecer de tudo. Uma equipe pode conseguir pontos e se salvar. Eu afirmei que estava orgulhoso do que fizemos (até agora) e temos que ter dignidade de lutar até o final. Estou convencido de que não vamos cair. Ainda há seis pontos em disputa e temos que esperar os jogos das outras equipes. Vamos esperar os outros resultados”, declarou.
A atenção aos rivais se justifica. Depois de levar 4 a 2 do Corinthians, mesmo tendo liderado o placar por duas vezes, o Vasco pode terminar esta quarta-feira dentro da zona de rebaixamento. Para isso acontecer, o Bahia precisa vencer o São Paulo na Arena Fonte Nova, em Salvador.
O Vasco dormiu na 16ª colocação, com 42 pontos. O Bahia soma 41. “Hoje a equipe não está rebaixada. Temos seis pontos que temos que disputar. Todo mundo vai dizer que é difícil, que é o Grêmio (próximo adversário do Vasco na tabela), mas precisamos disputar. Então entendo a torcida, a raiva, mas a equipe vai seguir lutando até o final. Todos nós nos propusermos a ir até o final. Não tem nada definido, faltam seis pontos em disputa, as outras equipes têm que jogar e aguardaremos os resultados de amanhã (quarta).”
Em relação ao jogo, Ramón Díaz lamentou a queda de rendimento do Vasco no segundo tempo, mas disse ter “orgulho” da sua equipe. “Tivemos um bom começo de jogo e poderíamos ter mais vantagem. Acredito que estávamos iludidos de ter um resultado positivo que nos permita sair dessa situação. Tenho orgulho dessa equipe. Sabíamos que é muito difícil o que estamos tentando. Os jogadores estão fazendo um esforço enorme. Hoje, falhamos. Não é que falhamos, a situação é difícil. Estávamos ganhando duas vezes, mas por desatenções, cometemos erros incríveis. Precisamos tentar corrigir.” Estadão Conteúdo