A Petrobras vai se transformar, até 2022, numa empresa do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, segundo o presidente da companhia, Roberto Castello Branco. A uma plateia de empresários cariocas, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), ele disse que as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural e também o refino vão se concentrar nesses três Estados.
Ele destacou o investimento planejado para o Rio de Janeiro, de US$ 54 bilhões nos próximos cinco anos. Parte desse dinheiro, US$ 20 bilhões vão ser gastos na Bacia de Campo, no norte fluminense, principalmente, para revitalizar campos produtores que entraram na fase de esgotamento e dependem de investimento para ganhar sobrevida.
Além disso, a Petrobras reservou US$ 4 bilhões para trazer gás do pré-sal da Bacia de Santos até a costa, transportá-lo até o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e tratá-lo numa unidade de processamento de gás (UPGN) que está sendo construída.
Para Castello Branco, “o Comperj é um desastre”. Ainda assim, a estatal estuda fazer uma parceria com a chinesa CNPC para dar continuidade à construção do complexo petroquímico. Uma das alternativas avaliadas, disse ele, é instalar no terreno uma usina térmica a gás natural.
Estadão Conteúdo
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