
A pedido das autoridades militares do Mali, o Conselho de Segurança da ONU encerrou, nesta sexta-feira (30), a missão dos Capacetes Azuis nesse país africano, cenário de violentos ataques de grupos jihadistas.
Em um discurso no Conselho de Segurança, em 16 de junho, que teve o efeito de uma bomba, o ministro maliano das Relações Exteriores, Abdoulaye Diop, denunciou “o fracasso” da missão da ONU (Minusma) e pediu a “retirada sem demora”.
Nessas condições, o Conselho de Segurança, que se preparava para examinar a renovação do mandato, ainda que eventualmente modificado, teve que certificar o fim da operação mais custosa da ONU (1,2 bilhão de dólares ou 5,7 bilhões de reais anuais).
A resolução, que foi adotada por unanimidade pelos 15 membros do Conselho, decide “encerrar o mandato da Minusma a partir de 30 de junho”.
Os capacetes azuis encerrarão suas atividades em 1º de julho para começar a organizar o desmantelamento de sua operação, “com o objetivo de terminar o processo até 31 de dezembro de 2023”.
Até o final de setembro, poderão proteger os civis “nos arredores” de suas posições.
IstoÉ