O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado (24) que ordenou que seus combatentes, que vinham avançando sobre Moscou, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue, segundo a agência de notícias Reuters. Prigozhin afirmava que suas forças tinham avançado a uma distância de 200 km da capital russa nas últimas 24 horas.
“Eles queriam dissolver a companhia militar Wagner. Em 23 de junho, embarcamos em uma marcha pela justiça. Em 24 horas, chegamos a 200 km de Moscou. Nesse tempo, não derramamos uma única gota de sangue de nossos combatentes”, afirmou o líder do grupo em uma mensagem de áudio divulgada por sua assessoria de imprensa.
“Agora chegou o momento em que o sangue pode ser derramado. Compreendendo a responsabilidade [pela chance] de que o sangue russo seja derramado de um lado, estamos recuando nossos comboios e voltando aos campos de campanha conforme planejado.” Não há informações se o governo russo concordou com sua exigência de demitir o ministro da Defesa Sergei Shoigu.
g1