Familiares desolados reuniram-se neste domingo (18) em um necrotério de Uganda à procura de notícias dos seus entes queridos, após o ataque de um grupo rebelde que deixou 41 mortos em uma escola, a grande maioria estudantes.
O papa Francisco condenou o “ataque brutal” e disse que estava orando pelos jovens neste domingo, quando se encontrou com os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Pelo menos 41 pessoas morreram na noite de sexta-feira em uma escola de ensino médio do oeste do país, localizada muito perto da República Democrática do Congo (RDC), o reduto da milícia jihadista a quem as autoridades atribuíram o ataque.
As vítimas foram mortas a facadas, baleadas ou queimadas na escola Lhubiriha, na cidade de Mpondwe. O exército e a polícia acusaram as Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo rebelde ligado ao grupo jihadista Estado Islâmico. A milícia levou seis pessoas sequestradas para a RDC.
Muitas das vítimas morreram queimadas quando os agressores incendiaram um dormitório coletivo, o que complica a identificação e contagem dos desaparecidos.
AFP