A K9, droga também conhecida como spice, maconha sintética ou até supermaconha, é a grande novidade nas ruas do centro de São Paulo. O entorpecente, que deixa os usuários em um estado que vem sendo chamado de “efeito zumbi”, tem assustado a população e é o mais novo desafio da Polícia Civil.
Em entrevista ao R7, o delegado Fernando Góes Santiago, do Denarc (Departamento de Investigação Sobre Narcóticos), afirmou que a droga foi trazida para o Brasil pelo PCC com o objetivo de popularizar o entorpecente nos presídios.
A maconha sintética é uma substância química criada nos Estados Unidos, na década de 1990. Desde então, ela passou a ser encontrada em diversos países. No Brasil, casos de uso da droga começaram a virar notícia no ano passado.
O entorpecente avança agora nos presídios. “Para entrar no sistema carcerário, [a droga] tem que ter o aval do PCC. Eles, inclusive, têm um setor chamado de “progresso interno”, que é responsável justamente por essa venda de entorpecentes dentro do sistema carcerário”, conta Santiago.
O delegado explicou que a versatilidade das drogas K faz com que elas sejam facilmente contrabandeadas para as cadeias. A droga, em sua forma líquida, pode ser borrifada em um simples pedaço de papel, o que torna até uma carta um possível suporte para o narcótico.
“K4 é uma forma na qual ela se apresenta em micropontos, que se parecem com o ecstasy em folha de papel, e o K2, em forma de tabaco. Em ambos os casos são borrifados com o líquido que contém a substância. Tanto o tabaco quanto o papel são colocados em uma espécie de baseado para imitar o efeito de uma maconha orgânica”, diz Santiago.
R7
11:30:03
Respostas de 2
TRISTEZA PARA TODOS, PERIGO CONTANTES!
CRACOLANDIA MUITOS INTERESSES ENVOLVIDOS.
GERACAO DE TRABALHO PARA MUITOS.
CRACOLANDIA FALTA DE INTERESSE PUBLICO.
CRACOLANDIA MUITAS FAMILIAS SOFREM.
CRACOLANDIA PALAVRA MALDITA.