Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e da Universidade Nacional de Cheng Kung, em Taiwan, criaram um modelo de IA (inteligência artificial) capaz de calcular a probabilidade de um paciente sobreviver ao câncer colorretal analisando apenas imagens do tumor.
A ferramenta também avalia com precisão a agressividade do tumor e sugere qual o tratamento mais adequado ao paciente.
Como o câncer colorretal é o segundo mais mortal em todo o mundo, os cientistas acreditam que a ferramenta pode ajudar os médicos a lidar de forma mais individual e incisiva com a doença — por exemplo, considerando tratamentos mais agressivos dependendo do prognóstico do paciente —, especialmente em países com recursos limitados.
“Nosso modelo executa tarefas que os patologistas humanos não podem fazer com base apenas na visualização de imagens. O que prevemos não é uma substituição da experiência em patologia humana, mas um aumento do que os patologistas humanos podem fazer”, disse o coautor sênior do estudo, Kun-Hsing Yu, em comunicado.
Chamado de Moma (sigla em inglês para Multi-omics Multi-cohort Assessment), o modelo interpreta amostras microscópicas de células cancerígenas invisíveis aos olhos humanos.
R7
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