A seleção brasileira feminina da treinadora Pia Sundhage deverá unir a mentalidade e a atitude das norte-americanas, a organização tática das suecas e a técnica característica do futebol brasileiro. Ao menos é isso que deseja a comandante, que foi apresentada oficialmente na tarde desta terça-feira, na sede da CBF.
A bicampeã olímpica chegou ao Brasil na segunda-feira, mas um dia depois já parecia estar bem à vontade na entidade. Sob os olhares do técnico da seleção principal, Tite, do presidente da CBF, Rogério Caboclo, e até mesmo do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a sueca comentou sobre os seus planos para o futebol feminino brasileiro. E pregou cautela.
“Temos de dar o primeiro passo. É nisso que podemos nos concentrar. Temos de fazer o dever de casa”, comentou. “A seleção precisa mudar, mas não acho que tem de ser uma mudança muito radical. O Brasil jogou bem a Copa do Mundo. Mas, ao mesmo tempo, não pode haver uma mudança muito pequena.”
O discurso misto tem a ver com os desafios da treinadora, que precisará no curto prazo preparar a seleção para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no próximo ano, e no longo deixar a equipe pronta para a Copa do Mundo de 2023.
Estadão Conteúdo
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