Arthur Zanetti vai em busca nesta terça-feira do bicampeonato nas argolas nos Jogos Pan-Americanos. Ele foi ouro no aparelho em 2015, no Pan de Toronto, e já havia obtido a prata quatro anos antes em Guadalajara. Agora, em Lima, a partir das 17h (horário de Brasília), ele tentará mais um feito, pois ganhou o ouro por equipes no domingo.
“O Pan é uma competição muito forte, a gente encontra bastante nossos adversários aqui, então não é porque eu sou campeão olímpico que vou chegar como favorito. A competição está para todo mundo, tenho de fazer o melhor e quem conseguir vai vencer”, afirmou o atleta, que nas classificatórias teve a melhor pontuação.
Ele lembra que, apesar do favoritismo, não pode entrar em ação achando que já venceu porque tudo pode acontecer. “Tem um argentino especialista em argolas, tem um colombiano, tem um canadense, tem o próprio Caio Souza, que costuma tirar notas boas”, disse o ginasta, que mais cedo disputará a final do solo junto com Arthur Nory.
Zanetti está em sua terceira edição dos Jogos Pan-Americanos. “Em 2011 foi meu primeiro Pan, uma festa muito legal, coisa nova, para mim pelo menos. Em 2015 foi especial porque era um resultado que ainda não tinha, mesmo sendo campeão olímpico e mundial. Foi onde consegui um ouro. Agora estou no terceiro e vamos ver se eu consigo defender meu título.”
O ginasta admite que ainda não está no auge e acredita que isso acontecerá no Mundial em Stuttgart, na Alemanha. “Não estou 100%, mas não tenho de estar assim agora, tenho de estar bem no Mundial. Estou em 80%, numa crescente, com alguma dorzinha aqui ou ali, isso é normal de atleta. É cuidar, fazer fisioterapia”, explicou.
“O Pan vai servir de preparação para o Mundial. A parte técnica vai avaliar todos os atletas e o grande objetivo deste ano é o Mundial e queremos fazer como em 2016 e levar a equipe completa para a Olimpíada. As chances são altas. Desde 2014 estamos sendo finalistas por equipes. É só repetir mais um ano que vai dar tudo certo”, avisou.
Estadão Conteúdo
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