A esposa do motorista de aplicativo Ronaldo Duarte da Silva, de 38 anos, que estava desaparecido desde o último dia 9, quando saiu para trabalhar, afirma que o corpo carbonizado encontrado dentro de um Kia Sportage na noite desta quarta-feira num lixão do bairro Tinguá, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é do marido.
Tainara Pires, que era casada com Ronaldo há seis anos, publicou uma carta de despedida em seu perfil no Facebook.
“Sempre vou lembrar de você sorrindo. Um ser um humano tão alegre, que contagiava onde chegava. Nunca imaginei que teria que me despedir de ti dessa forma (…) Juro que estou tentando ser forte, mas está difícil”, lamentou.
Apesar da afirmação da companheira, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o caso, ainda não confirmou oficialmente se o corpo é do motorista. Ele está no Instituto de Pesquisas e Perícias em Genética Forense (IPPGF) para o exame de confronto de DNA. Ainda segundo a DHBF, diligências estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.
Informações iniciais da família dão conta de que Ronaldo foi visto pela última vez no bairro Valverde, onde teria ido a uma oficina. O local é o mesmo onde quatro amigos desapareceram depois de solicitarem uma corrida por aplicativo. Na ocasião, eles teriam sido rendidos por homens armados e encapuzados.
No dia 19 de agosto, a Polícia Civil, junto ao Corpo de Bombeiros, deu início as buscas em rios de Nova Iguaçu. O primeiro deles foi o Rio Guangu. Mas foi no Rio Capenga, três dias depois, que as equipes encontraram o primeiro corpo, reconhecido no dia seguinte pela família de Matheus Costa da Silva, de 21 anos, e identificado horas depois pela polícia por meio das impressões digitais.
No mesmo dia, foi encontrado o corpo de Adriel Andrade Bastos, de 24 anos. Seguem desaparecidos: Douglas de Paula Pamplona, de 22 anos, e Jhonatan Alef Gomes, de 28.
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