A comemoração dos jogadores do São Paulo após a classificação para a final da Sul-Americana, quinta-feira, no Morumbi, teve o tamanho do alívio que o time sentiu ao bater o Atlético-GO, nos pênaltis.
Teve volta olímpica, foto com todo mundo no símbolo do clube ao lado do gramado, passeio no carrinho da maca, provocação ao rival. Não foi para menos.
Havia muita pressão sobre a equipe, que a transformou em combustível para superar dificuldades de um time que ainda sofre tecnicamente e a desconfiança que se colocou como uma nuvem carregada sobre o grupo após uma série de jogos ruins.
Patrick foi quem clareou o céu tricolor ao fazer o primeiro gol logo aos quatro minutos do primeiro tempo. Bem posicionado, aproveitou um rebote de Renan depois de um chute de Luciano.
O gol incendiou o Morumbi, quase lotado, que empurrou o São Paulo contra a defesa do Atlético-GO. Os donos da casa tomaram o campo de ataque, e o segundo gol parecia que sairia a qualquer momento. Mas a insistência tricolor em alçar bolas na área facilitou o trabalho dos defensores – ainda mais com Calleri em má fase.
O ímpeto são-paulino arrefeceu a partir da metade do primeiro tempo, mas em nenhum momento os visitantes demonstraram força para reagir – Felipe Alves, que ganhou a vaga de Jandrei, foi praticamente um espectador em campo.
O 1 a 0 não resolvia nada para o São Paulo, que tinha perdido no jogo de ida por 3 a 1. Era preciso pelo menos mais um gol para evitar a eliminação – com 2 a 0, a decisão seria nos pênaltis.
O segundo gol saiu aos 17 minutos do segundo tempo, mais uma vez com Patrick. Ele se antecipou ao zagueiro e completou cruzamento de Alisson.
Houve oportunidade de fazer o terceiro. Galoppo teve a melhor delas, mas finalizou mal.
Mais uma vez a classificação veio nos pênaltis – já tinha sido assim contra o Palmeiras, na Copa do Brasil, e na fase anterior da Sul-Americana, contra o Ceará.
G1
10:00:03